Quando em 1447 Guttembreg inventou a imprensa não tinha a menor ideia de que esta fora uma das invenções das mais participativas e igualitárias. Com o Jornal foi possível a universalização do saber, a extensão da cultura que conseguiu alargar a capacidade de aprender e dialogar mudando a maneira como todos pensam e vêm o mundo.
Antigamente o único meio de comunicação era a transmissão oral que era passada de povo para povo, eram as próprias pessoas que se encarregavam de passar a informação e cultura para terceiros. Estava-se longe de imaginar que no futuro se poderia trocar ideias através de folhas de papel, era impensável que tudo o que se sabe e se conhece vem por vezes de um jornal.
O Jornal é um meio de comunicação social impresso que transmite através do papel variadíssimos temas de interesse social, baseando-se sobretudo na notícia, no relato dos acontecimentos. Existem todo o tipo de jornais desde os generalistas, como o caso do jornal português o "Público" ou o"Diário de Notícias", aos especializados, como o jornal desportivo "A Bola" e o jornal económico " Jornal de Negócios". A linguagem é jornalística, tem de ser clara, concisa e objectiva, não sendo regra o só para as notícias mas também para artigos de opinião, editoriais, etc.
O jornal fora a base para os meios de comunicação social que hoje temos, desde a rádio, passando pela televisão e chegando finalmente á Internet que pode pôr em risco a invenção mais democrática do mundo. Os outros meios de comunicação social limitaram-se apenas a seguir os passos dos jornais, utilizando novas formas e técnicas que o seu próprio meio de comunicação exige, porque no fundo da rádio, á televisão e á internet, o objectivo é o mesmo que o dos jornais, mesmo no seu tempo mais remoto: " Passar informação, dar a conhecer ao público novos horizontes e saberes".
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